O primeiro dia da greve dos servidores da Saúde do Acre foi tenso. O secretário adjunto de Saúde, Coronel Resende, se envolveu em uma confusão no hall da Sesacre com dezenas de servidores que ocupavam o local. Mas a discussão mais ríspida foi com o deputado estadual Jenilson Lopes (PSB), que estava entre os manifestantes. Os dois por pouco não trocaram socos. Policiais militares tiveram que intervir para evitar o pior. A discussão entre o Coronel Resende e Jenilson passou a ficar mais ríspida depois que o secretário chamou o movimento grevista de vagabundo. "Só tem vagabundo. Movimento grevista de vagabundos", teria dito o Coronel, segundo o deputado.
A confusão começou depois que o parlamentar e o presidente do Sindicato da Saúde, Adailton Cruz, com muita dificuldade, tentaram ter acesso ao setor administrativo da Sesacre para formar uma comissão de servidores.
Os grevistas pedem melhores condições de trabalho. Eles reclamam do déficit de cinco mil trabalhadores, falta de materiais, leitos e equipamentos; pedem a reformulação do Plano de Carreira, reformulação do Pró-Saúde e criação da etapa alimentação.