A direção do Pronto-Socorro de Rio Branco emitiu nota no começo da noite de hoje (19). No documento, Dora Vitorino, diretora-geral da unidade, repudiou as afirmações feitas pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) de que profissionais do laboratório estariam trabalhando em condições “análoga à escravidão”.
“Todos cumprem a carga horária para qual foram contratados e recebem pelos plantões como determina a legislação trabalhista”, diz trecho da nota assinada por Dora Vitorino.
Confira na íntegra.
Nota de Esclarecimento
A direção do Pronto-Socorro (PS) de Rio Branco esclarece que, desde o mês de abril deste ano, o laboratório de análises clínicas da unidade de saúde passa por melhorias como a contratação de novos profissionais biomédicos e coletadores de exames. O hospital realiza 130 mil exames por mês e o resultado sai no máximo em 3 horas.
A Rede de Urgência e Emergência e a Divisão de Laboratórios concluem planejamento para iniciar uma reforma na estrutura física nos próximos meses. Novos equipamentos também foram adquiridos. O Estado iniciou o processo de levantamento de preços de equipamentos de microbiologia, mas entende que a criação de um laboratório dentro do PS não é viável no momento. Uma parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) permite que todos os pacientes realizem exames e tenham resultados seguros.
Quanto ao congestionamento de macas hospitalares, durante a fiscalização do Sindicato dos Médicos do Acre(Sindmed) , algumas realmente estavam nos corredores num momento de rotatividade dos pacientes, mas sem gerar riscos ou dificuldades ao fluxo normal do hospital.
Com relação à pediatria, tudo funciona dentro da normalidade, sem nenhum comprometimento ao atendimento, que conta, diariamente, com 2 médicos pediatras e há uma sala específica para esse fim. No entanto, alguns profissionais preferem realizar os atendimentos nas próprias enfermarias.
A direção do Pronto-Socorro repudia a afirmação de que profissionais estariam trabalhando em condições análogas à escravidão. Todos cumprem a carga horária para a qual foram contratados e recebem pelos plantões como determina a legislação trabalhista.
E, por fim, reafirma que a unidade de saúde e seus profissionais continuam dedicados a atender a população da melhor forma possível, garantindo um serviço de qualidade.
Maria Auxiliadora Vitorino,
diretora do Pronto-Socorro de Rio Branco