A diretora do Into-Covid, Lorena Seguel, disse que dos 40 leitos de UTI disponíveis, há apenas 5 vagos. Ela pontuou que a equipe do hospital corre contra o tempo para montar mais 10 leitos. Lorena contou que a empresa que administra a unidade, a Mediall, trabalha na capacitação de novos profissionais para atuarem no enfrentamento à pandemia.
Ao falar do tratamento dado aos pacientes vindos de outras regiões, como Manaus e interior do Amazonas, a diretora conta que ao chegarem à unidade, eles são isolados, para evitar que estes possam propagar a nova cepa do coronavírus, ou seja, uma mutação do vírus que tem se mostrado mais agressiva.
“Os pacientes que vem de Manaus ou do interior, que pode estar com a mutação, a gente isola ele, não mistura com os outros pacientes, inclusive com uma equipe exclusiva pra eles”, disse Seguel.
A diretora orienta que os pacientes que procuram o Into usem álcool gel, mantenham o distanciamento “porque aqui a gente não sabe quem está. A gente vai fazer os exames, fazer uma análise, às vezes a pessoa vem com sintomas de dengue confundindo. A pessoa corre muito risco estando aqui”.
Lorena Seguel acrescentou que é importante que as pessoas que buscam o Into tenham em mãos o cartão do SUS. Isso agiliza o atendimento.