Com as poucas chuvas das últimas semanas, o nível do Rio Acre subiu alguns centímetros, o que possibilitou uma melhora em relação a captação e a distribuição de água na capital. Este ano, durante o período de estiagem, muitos usuários do sistema, que normalmente usam poços como forma de abastecimento, precisaram recorrer à distribuição pública, o que provocou uma redução no compartilhamento, afirmou Enoque Pereira, diretor presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb).
Enoque disse ainda que a captação de água está dentro do limite aceitável, ou seja, em torno de 1.500 litros por segundo, e que a capacidade máxima é 1.600 litros por segundo.
“O aspecto maior das reclamações, que ainda ocorrem em Rio Branco , além do grande desperdício, são os novos usuários, que não estavam no sistema público há pouco tempo”.
Ainda de acordo com o diretor, estudos de solo estão sendo realizados para agregar na distribuição de água do município, assim como, a busca de empresas que sejam referência em saneamento básico, visando sempre uma melhora na prestação do serviço à população.
É preciso que a população tenha consciência e evite o desperdício, para que o produto não falte nas torneiras.
“É injusto, pois os usuários lá da frente não vão receber água. Se cada um vai tirando um pouquinho e não desliga as torneiras, os da frente não vão receber”, concluiu.