..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

Geral

Documentário acreano ‘Empate’ será exibido no Parlamento Europeu na próxima terça-feira, 2

O documentário Empate, com direção de Sergio Carvalho e roteiro de Beth Formaggini, será apresentando no Parlamento Europeu em sua sede em Bruxelas na próxima terça-feira (2). O convite para exibição da película acreana partiu da deputada portuguesa Marisa Matias, que participa da mostra Cine Luso Espírito Mundo, que este ano terá como tema o Meio Ambiente. 

Após a sessão, que será apresentada pelo eurodeputado Francisco de Assis, presidente da delegação europeia para as relações com o Mercosul, haverá o debate ‘Floresta Amazônica, uma história de resistência’, sobre a importância da mobilização política internacional no que tange ao desmatamento e quais os rumos da Amazônia no atual momento brasileiro, além da representatividade de Chico Mendes no contexto histórico da preservação da floresta. 

A mesa de debates será composta por Ângela Mendes, filha de Chico Mendes e convidada especial, Fernnando Burgés, da UNPO (Unrepresented Nations and Peoples Organization), e Aline Yasmin (Cine Luso Espirito Mundo), além do diretor Sergio Carvalho. Amediação será da deputada e socióloga Marisa Matias.

“EMPATE”, que fez sua estreia nos cinemas brasileiros na 22ª Mostra de Tiradentes, é produzido pela Saci Filmes e tem distribuição da Descoloniza Filmes.

documentário dá voz aos protagonistas do movimento seringueiro das décadas de 70 e 80, no Estado do Acre, refletindo como este momento histórico ecoa ainda hoje na Amazônia e no resto do mundo.

O que é um empate? 

“É uma forma de luta que nós encontramos para impedir o desmatamento. A gente se coloca diante dos peões e jágunços, com nossa famílias, mulheres, crianças e velhos, e pedimos para eles não desmatarem e se retirarem do local. Eles, como trabalhadores, a gente explica, estão também com o futuro ameaçado. E esse discurso, emocionado sempre gera resultados. Até porque quem desmata é o peão simples, indefeso e inconsciente. ” (Chico Mendes. Jornal do Brasil, 13 dias antes de seu assassinato).