Preocupada - e revoltada - com as longas filas, em flagrante situação de aglomeração e debaixo de forte sol, a que inúmeros idosos foram submetidos em uma agência bancária de Rio Branco para a realização da Prova de Vida, procedimento exigido pelo INSS aos aposentados e pensionistas, a ativista em Defesa dos Direitos das Pessoas em Situação de Vulnerabilidade Social, Doutora Juliana, pede providências à Vigilância Sanitária de Rio Branco em relação ao que ela considera "um grande desrespeto das instituições bancárias com o público idoso".
A cena apontada por Doutora Juliana ocorreu nesta segunda-feira, 26/07, na agência do Banco Bradesco localizada no Centro da Cidade.
A ativista faz questão de ressaltar que seu questionamento não é referente à comprovação de prova de vida do INSS, processo que deverá ser, inclusive, facilitado por meio de um Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional.
De acordo com a advogada, "o que não pode acontecer é um banco (e não os bancários), instituição que tanto lucra no Brasil, não oferecer as mínimas condições para um atendimento digno e respeitoso para seus clientes, principalmente em uma época de pandemia e quando o público é sujeito de direitos especiais, como é o caso do idoso".
"Ver idosos aglomerados e em pé, expostos ao sol, é revoltante. Não há como ficar calada diante de um absurdo como esse. Os bancos precisam adotar critérios sanitários que proporcionem atendimento digno e seguro", afirma Doutora Juliana.