Uma sequência de protestos de um grupo de motociclistas parou o trânsito nas principais ruas e avenidas de Rio Branco durante parte do dia desta quinta-feira (25).
O grupo informou que é vítima de perseguição do serviço de fiscalização do RBTrans.
Primeiro, os manifestantes fecharam o cruzamento da rua Omar Sabino de Paula com a avenida Ceará no semáforo da Agroboi. Depois, interditaram a rua Rui Barbosa, acesso à sede da prefeitura de Rio Branco, no centro da capital. O grupo também fechou a ponte Juscelino Kubitschek (metálica) e provocou congestionamento no trânsito.
O diretor de Trânsito do RBTrans, Clendes Vilas Boas, afirmou que a fiscalização do órgão, três vezes por semana, segue recomendação do Ministério Público Estadual e tem por objetivo cumprir a lei.
Rio Branco possui atualmente 1, 5 mil taxistas incluindo os auxiliares, também conhecidos como “viração”; 1, 2 mil mototaxistas com auxiliares, 94 motoristas de ônibus
e mil motoristas de aplicativos legalizados e amparados por lei.
“Se querem trabalhar transportando passageiros então tem que estar em uma dessas categorias, porque senão são ilegais. Esses (os clandestinos) não se enquadram em nenhuma dessas categorias. Os Ubers, taxistas, mototaxistas legalizados não terão nenhum problema estando agindo dentro da legalidade. O que ocorre é que particulares, muitos deles funcionários, empregados usam seus veículos para fazerem bicos atuando como se fossem licenciados para esse fim em detrimento dos legalizados que recolhem seus impostos e são devidamente licenciados”, lembra o diretor do RBTrans.
