Os espaços de venda de tereré em Rio Branco apresentaram aumento no número de clientes nos últimos dias por causa do calor. A reportagem do Notícias da Hora foi a dois dos principais pontos de venda da bebida na capital e constatou com os proprietários a alta nas vendas.
No Tereré do Ipê, no Parque Ipê, é comum o espaço lotado. O local funciona entre 16h e 21h, de terça a domingo. Nos últimos dias, de altas temperaturas em Rio Branco, o estabelecimento é tomado por clientes. Não é raro faltar mesas e clientes ficarem à espera de uma vaga.
Wanderson Mendes, dono Tereré do Ipê, conta que houve um aumento de ao menos 60% nas vendas nos últimos meses, coincidentemente no período de maior calor na capital.
“Antes lotava às 18h, hoje às 16h já está lotado. A gente parava de atender às 8 da noite, hoje a gente chega a atender até às 22h”, diz.
O jornalista e empresário Dennys Ferreira é frequentador assíduo do espaço. Ao menos uma vez na semana, ele costuma ir ao local para rever amigos e provar a bebida gelada.
“É uma opção para se refrescar e aliviar mais o calor nesse período de altas temperaturas”, afirma.
Na Black Lounge Gameleira, ponto de tereré no Segundo Distrito de Rio Branco, as vendas também aumentaram bastante durante o calor, conta Rodrigo Andrade, proprietário do estabelecimento, que tem agregado ao seu espaço a beleza do rio Acre e a curva da Gameleira.
A base de erva-mate com diferentes sabores e água fria, o tereré é um produto típico da América do Sul, diferente do chimarrão pela temperatura em que é ingerida. Destaca-se em seu consumo o Paraguai, e a região centro-oeste do Brasil. No Acre, a bebida já é uma febre há mais de uma década.
No Tereré do Ipê, por exemplo, o consumo custa em média entre R$ 22 e R$ 43, a depender da quantidade e agregados como sucos.