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Em tempo de coronavírus, sindicalistas invadem e fazem tumulto na sede da Prefeitura

Em tempo de coronavírus, sindicalistas invadem e fazem tumulto na sede da Prefeitura

O mundo vive uma pandemia de coronavírus, com centenas de mortes na China, na Itália e nos demais países europeus. Este vírus, que transmite a assustadora covid-19, também chegou ao Brasil, onde infectou dezenas centenas. Para especialistas, além dos cuidados de higiene como higienizar as mãos, evitar aglomerações é fundamental, já que o coronavírus pode ser transmitido pelo ar.

Apesar disso, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) liderou uma manifestação na manhã desta segunda-feira, 16, apresentando uma pauta de reivindicações que, entre outras coisas, exige discussão sobre data-base e revisão de PCCR dos servidores da educação municipal. Durante o ato, cerca de 100 manifestantes invadiram a prefeitura e se aglomeraram nos corredores, principalmente, no segundo andar, onde fica localizado o gabinete da prefeita Socorro Neri.

A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, afirmou que o objetivo era manter reunião com o chefe da Casa Civil, Márcio Oliveira.

Marcio, que não se encontrava no prédio da Prefeitura, disse ter ficado surpreso com a manifestação, haja vista haver uma reunião marcada com a categoria para esta terça, 17, às 15 horas, também na sede da Prefeitura.

“Fomos pegos de surpresa com essa manifestação, pois, o que acertamos foi uma reunião para a terça-feira, e não para a segunda. O sindicato se antecipou justamente para provocar essa situação, já que saberia da dificuldade para antecipar uma agenda que já estava definida com bastante antecedência”, explicou Oliveira.

“É bom que fique claro, porém, que ninguém ganha menos que um salário mínimo, pois a Prefeitura faz o complemento salarial de quem tem vencimentos inferiores a esse valor", disse.

Márcio também falou sobre os entraves para atender a todos as reivindicações econômicas apresentadas pela categoria em virtude da queda de repasses constitucionais federais. Para se ter ideia da gravidade da situação, o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) caiu 40% em relação ao primeiro trimestre de 2019.

“Estamos numa eminência de paralisação de todos as receitas no Brasil e no mundo. Sempre trabalhamos com responsabilidade. A Prefeitura passará por tempos difíceis daqui pra frente. O FPM de março já caiu assustadoramente. Precisamos estar unidos nesse momento de crise”, argumentou.