Com o anúncio de que a Escola Infantil Alexandre dos Santos Leitão, que fica no Centro, vai fechar as portas após recomendação do Ministério Público, os moradores da região e trabalhadores cujos filhos estudam na instituição de ensino reclamam da omissão da Secretaria Municipal de Educação (Seme), uma vez que o prédio é cedido pela Loja Maçônica e já não oferece condições de funcionamento.
Em comunicado à Seme, a coordenação da escola pede que a secretária Nabiha Bestene avalie a possibilidade de abrigar a estrutura da escola noutro prédio, em condições de funcionamento, evitando o fechamento das vagas e o prejuízo às família que dependem das atividades escolares da instituição. Os servidores foram orientados que serão transferidos para outras escolas em razão do fechamento da unidade escolar municipal.
O morador do bairro Base, Ted Fogueteiro, compartilhou uma mensagem com o grupo de moradores pedindo que eles se movimentem para que a escola não seja fechada, uma vez que funciona há mais de 40 anos e já tem tradição da região do bairro. “Ninguém aceita isso, ninguém entende e aceita. Por isso estou colocando para o grupo, para os moradores. Avisaram apenas que vão fechar, e os alunos e nos não temos culpa de nada”, pontua.
Apesar de ser um sonho, está praticamente inviável continuar com a escola no local. Com espaço pequeno, não é possível construir uma área de saída de emergência. O prédio pertence à Maçonaria, mas foi cedido ao Estado e à Prefeitura, que coordena as atividades escolares desde então.