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Estudo da Fundação Abrinq enviado ao Congresso Nacional revela que Acre ainda tem alta índice de mortalidade infantil

Estudo da Fundação Abrinq enviado ao Congresso Nacional revela que Acre ainda tem alta índice de mortalidade infantil

Para mil nascimentos de crianças vivas, 13,7 delas morrem antes mesmo de completar um ano de vida no Estado

Antes que o Dia da Criança termine, é importante alertar que um estudo divulgado pela Fundação Abrinq este ano, intitulado “Caderno Legislativo da Criança e do Adolescente 2019 – Os direitos das Crianças e dos Adolescentes no Brasil, aponta que, no Acre, em cada 1.000 crianças nascidas vivas, um média de 13,7 morrem com um ano de idade. O estudo revela ainda que 25,3% das mães são adolescentes.

Ainda, de acordo com o Caderno Legislativo da Criança e do Adolescente 2019, apenas “16% das crianças, de zero a três anos, têm vaga assegurada em creche, sendo que 44,2% dos estabelecimentos da Educação Básica não possuem esgotamento sanitário, 27,9% não possuem abastecimento de água, 36,2% não têm energia elétrica e 90% não possuem quadras esportivas”.

Os dados analisados dizem também que “ 52% da população do estado não são atendidos pela rede de distribuição de água e 80,6% não são atendidos pela coleta de esgoto, e dos 516 homicídios ocorridos no ano, em 123 deles as vítimas são crianças e adolescentes”, pontua o estudo com base no número de homicídios de 2015.

É importante destaca que os percentuais analisados pela pesquisa são referentes ao ano de 2015, quando deputados federais e senadores da legislatura passada tomavam posse. O estudo é realizado de quatro em quatro anos.

O objetivo, segundo o presidente da Fundação Abrinq, Carlos Antonio Tilkian, é nortear os novos deputados federais e senadores que assumiram este ano sobre o quadro que o Brasil apresenta no tocante à Infância e Adolescência no País.

“Com este material, buscamos subsidiar os debates parlamentares nessa nova legislatura, chamando a atenção para os temas prioritários que demandam urgente amparo legal e para que as crianças e os adolescentes no Brasil possam gozar de seus direitos e se desenvolverem com qualidade de vida e bem-estar”, diz o texto enviado ao Congresso Nacional.

Mais próximo de 2019, o estudo revelou que em 2017, 50% dos acreanos viviam em situação de pobreza.

Também em 2017, a taxa de mortalidade ainda era considerada alta no Estado, acima da média nacional. Acre e mais 14 estados (Amapá, Rondônia, Roraima, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Paraíba, Alagoas e Sergipe) tinham taxa de mortalidade infantil acima da média nacional. Para 1.000 crianças nascidas vivas, 12,4 delas morreram.