O juiz de direito Giordane Dourado foi o convidado do podcast Conversa Franca desta semana com Willamis Franca. Durante o bate-papo diversos assuntos foram abordados, dentre eles, stalking como crime, celebridades canceladas e os efeitos da pandemia no Brasil e no Acre.
Ao ser indagado por ser diferente quanto a postura dos demais magistrados no uso de suas redes sociais para levar informações sobre liberdade de expressão, leis e crimes cibernéticos, Giordane enfatizou que sempre foi assim.
“Eu não me sinto diferente, porque eu sempre fui assim, desde quando comecei a cursar direito e pensei em fazer concurso e me tornar magistrado, eu sempre imaginei que essas carreiras de Estado existem para você servir a sociedade. Então eu sou um servidor da sociedade, eu tenho um cargo de autoridade, a Constituição me dá um cargo de autoridade, mas para tomar determinadas decisões e fazer com que essas decisões sejam cumpridas mas eu sou uma pessoa como outra qualquer, “ disse Giordane.
O magistrado falou também de sua preocupação quanto as pessoas que buscam o Tribunal de Justiça para serem atendidos.
“Eu me preocupo se por exemplo o cidadão chega no Fórum e vai ser bem atendido, eu me preocupo se o nosso serviço está sendo eficiente, e nós sabemos que temos que melhorar muita coisa ainda, mas digo a você, do presidente da República ao servidor talvez do cargo mais modesto todos tem uma finalidade na República, que é prestar um bom serviço a sociedade. Ninguém é melhor do que ninguém por que ocupa um cargo, não existe isso, não é o cargo que honra a pessoa, é a pessoa que deve honrar o seu cargo”, conclui o juiz.