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Geral

Exposição de produtos rurais e indígenas atrai público na Emater

Exposição de produtos rurais e indígenas atrai público na Emater

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre – Emater, realizou durante toda a manhã desta quarta-feira, 4, uma programação alusiva ao Dia da Amazônia. Além de palestras e apresentações culturais, a exposição de produtos rurais e indígenas despertou a atenção do público.

O objetivo foi reascender a consciência ecológica ambiental, falar sobre a importância da biodiversidade, preservação e ainda fortalecer o papel dos agentes públicos ligados à produção rural, meio ambiente, defensores e atividades relacionadas à política local.

“Realizamos hoje palestras que demonstram a importância da preservação ambiental, recebemos o coral da Assembleia Legislativa que trouxe uma bela apresentação em alusão à Amazônia e fizemos a exposição daquilo que o nosso produtor rural e comunidades indígenas produzem. Houve uma grande aceitação do público em geral que passou a manhã inteira aqui com a gente, foi tudo muito proveitoso”, disse a organizadora Maria Edna Rodrigues.

O presidente Tião Bocalom enfatizou durante a solenidade de abertura a necessidade de se trabalhar o desenvolvimento sustentável, fortalecendo a área econômica, social e principalmente a ambiental.

“Este evento é fundamental para chamar a atenção das pessoas e ajudá-las a ver a Amazônia de uma forma diferente do que se via. Se nós não queremos que se desmate, que se queime, precisamos dar ao homem alternativas para que mecanizem as áreas já abertas e ele não precise devastar outras. A ideia é desenvolver todas as áreas e estamos seguindo no caminho certo. Em breve teremos resultados”, destacou.

Há mais de oito anos no ramo de hortaliças, o produtor rural Antonino Torres veio da Estrada do Quixadá para participar da programação. Ele, que também é presidente da Associação de Produtores Rurais da localidade onde mora, diz que sofre com as queimadas e que a política entre os produtores é a preservação.

“Eu sou contra o fogo, até porque sofremos com as queimadas e entre os produtores têm alguns que ainda tem essa mentalidade, mas são a minoria, a maioria trabalha com terraplanagem, equipamentos mecanizados e não tem essa necessidade de usar o fogo. Até quando abandonamos uma área plantamos nela e praticamos a preservação ambiental.