As famílias atingidas pela cheia do rio Acre que estão abrigadas na escola Mário de Oliveira interditaram na tarde desta quinta-feira (30) a travessa Guaporé, no bairro Cerâmica, acesso à unidade escolar. As famílias reclamam que a alimentação servida pelo governo do Estado no estabelecimento é de péssima qualidade.
“Hoje o almoço chegou era duas horas da tarde e o feijão estava estragado. A água tem que ser economizada”, disse revoltada a diarista Eliana Barbosa. Ela mora na rua Estado do Acre, no Bairro da Base, e está no abrigo com um filho.
Na escola há 42 famílias (um total 111 pessoas) desabrigadas dos bairros Cadeia Velha, Baixada da Habitasa, Cidade Nova e Base.
O Procon é o órgão do governo responsável por cuidar das famílias amparadas no Mário de Oliveira.
A diretora da instituição, Alana Albuquerque, admitiu que houve atraso no horário do almoço, mas afirmou que não havia comida estragada, como afirmaram os manifestantes.
Alana também informou que o abrigo tem a presença diária de equipes de saúde e assistentes sociais.
No abrigo há café, almoço e janta, e as crianças têm acesso a atividades infantis.