O Fórum Sindical Popular e da Juventude – Acre protocolou na manhã de hoje (20) uma representação junto ao Ministério Público do Acre (MP-AC) para que os promotores investiguem a conduta das empresas de transporte de ônibus de Rio Branco. As operadoras deixaram os usuários sem transporte por dois dias, 16 e 17, sob a alegação de falta de recursos para o combustível.
O documento diz que apesar de haver um decreto do prefeito Tião Bocalom determinando a intervenção no sistema de transporte, as empresas ignoraram o decreto e pararam as atividades, sem comunicação prévia à administração pública. O Fórum alega também que tanto a Prefeitura quanto à Câmara podem ter cometido crime de improbidade administrativa.
“Porém verifica-se que o decreto não foi obedecido, e que além das ilegalidades cometidas pelas empresas, o poder público, o prefeito, a câmara de vereadores comete improbidade administrativa e civil pública, permitindo por dois dias que os usuários do transporte coletivo de Rio Branco ficassem sem o transporte coletivo, serviço tão essencial para eles chegarem ao trabalho ou para realizarem outras questões essenciais no seu dia-dia”, diz trecho do documento entregue à procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane.
Os membros do Fórum pedem ainda que a frota de ônibus volte a operar na sua totalidade.