A Prefeitura de Rio Branco, através da Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer Garibaldi Brasil (FGB), iniciou nesta quarta-feira, 27, a catalogação do acervo histórico que está armazenado no Parque Capitão Ciríaco, um dos mais importantes espaços históricos e de lazer da capital acreana.
As cerâmicas, que são produtos arqueológicos e estão armazenados adequadamente, são responsabilidade dos governos municipal, estadual e federal. A catalogação do acervo é uma iniciativa da gestão atual.
Wellington Fraga, chefe do departamento de Patrimônio Histórico e Cultural, ressalta que esta ação “é um momento ímpar para o patrimônio histórico e material do município de Rio Branco, pois há mais de 15 anos esse acervo está aguardando esta atitude, e será nesta gestão que esse feito será concretizado.”
O processo de catalogação será realizado com a presença e fiscalização do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), que após uma vistoria realizada em dezembro de 2022, observou que o parque apresenta condições de acomodar os acervos armazenados.
“O IPHAN está fiscalizando o armazenamento da cerâmica. Viemos pessoalmente verificar e estou feliz que está bem armazenado, além de ver a preocupação da gestão em levar para frente os projetos que estão parados. Vamos trabalhar em parceria e cumprir nosso papel de fiscalizar e de preservar o patrimônio arqueológico”, disse Stênio Melo, superintendente do Patrimônio Histórico Artístico Nacional do Acre.
O material arqueológico será estudado cientificamente pela pesquisadora e arqueóloga Raquel Frota Rodrigues, doutoranda em antropologia e arqueologia pela Universidad de Tarapacá, do norte do Chile. A catalogação deve integrar informações para garantir a conservação e a socialização desses bens, documentando-os através do Cadastro Nacional das Instituições de Guarda e Pesquisa do IPHAN.
Para iniciar a catalogação, uma cerimônia foi realizada na manhã desta quarta-feira, 27 de setembro, no Parque Capitão Ciríaco, o antigo seringal de cultivo que foi tornado área pública em 1994, quando passou a ser um Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Paisagístico e Ambiental dentro da cidade de Rio Branco.