Com cartazes e faixas um grupo de pessoas protestou na manhã desta terça-feira (28) ao lado da tenda da solenidade do aniversário de Rio Branco, na Praça da Revolução, contra a obrigatoriedade da vacina e o passaporte da vacinação.
O pastor Eder Jhonson, um dos integrantes do movimento, considera um absurdo a exigência do comprovante da vacina para locais públicos ou privados e comparou a vacinação anticovid de crianças a um projeto de “rato de laboratório”.
"As nossas crianças não são cobaias, não podem servir como teste. Nós temos direito de ir e vir. Não aceitamos que nossas crianças sejam como ratos de laboratório.
"Tem várias comprovações de cientistas que passa na televisão, no Facebook. São vários médicos que sabe disso que está acontecendo. Pessoas que estão próximas de nós, nossos parentes que estão morrendo de trombose e AVC”, afirmou Maurete Nogueira.
Bocalom é contra obrigatoriedade da vacina e passaporte
O prefeito Tião Bocalom fez coro com os manifestantes. Ao ser perguntado pelo Notícias da Hora sobre o assunto, Bocalom afirmou que entende a medida tomada pelo governador Gladson Cameli e equipe, embora tenha pensamento um pouco diferente sobre a exigência do comprovante da vacina.
"Eu acho que a liberdade tem que ser pra todo mundo. Cada um faz o que aquilo que achar que deve fazer. Cada cidadão deve tomar a posição que acha que deve tomar. Nós somos livres. Não discordo do governador. Acho que ele e a equipe dele entende de uma forma. Eu entendo de outra, mas não discordo, ele é o governador. Ele definiu. O decreto estadual é maior que o municipal. Cada um tome a vacina se quiser. Quem não quiser que não tome.”
Sobre a vacina para crianças, o prefeito afirmou que segue o entendimento científico de que é preciso imunizá-las.