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Iapen recebe mobiliário escolar para equipar presídios do Acre

Iapen recebe mobiliário escolar para equipar presídios do Acre

O Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen/AC) recebeu nesta sexta-feira, 5, a visita de representantes da Diretoria de políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). O intuito da visita foi realizar a conferência do material escolar entregue para ampliação e qualificação da oferta de vagas para o estudo dos detentos do sistema penitenciário acreano.

De acordo com a coordenadora de educação do Iapen, Helena Guedes,  essa ação se originou com o plano estadual de educação em prisões, que estabeleceu metas para ampliar e qualificar a oferta da educação nas prisões. “Nós apontamos a necessidade de termos os espaços de educação mobiliados e equipados. Esse material será utilizado em todas as salas de aula das unidades do Estado”, afirmou.

No total, foram recebidos 813 jogos de cadeira e mesa para alunos, 31 jogos de cadeira e mesa para professores e 30 mesas para alunos cadeirantes. O diretor presidente do Iapen, Lucas Gomes, destacou que os materiais são oriundos de recursos federais e destinados às unidades do interior e da capital. “São recursos do Governo Federal, que nos possibilitam equipar nossas salas de aula e, assim, oferecer melhor qualidade estrutural, tanto para os presos quanto para os professores”, ressaltou.

Carlos Rodrigo Dias, agente penitenciário federal de execução penal, explicou que esta é uma doação do Depen, por meio de uma política voltada a aumentar o número de presos que estudam e trabalho. “Neste contexto, o mobiliário escolar entra com o sentido de ampliar e melhorar as salas de aula que já existem. Todos os estados estão recebendo um novo mobiliário escolar para fomentar o crescimento do número de vagas para os presos”, disse.

Dias ressaltou, ainda, que todos os estados estão inseridos nesse contexto de incentivo para que os presos estudem e trabalhem. “Como parte de uma política nacional do Depen, temos uma meta para os próximos anos de fazer com que pelo menos 70% dos presos estejam estudando e trabalhando”, concluiu.