..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

Geral

Médicos de Rio Branco podem radicalizar e pedir demissão coletiva caso não haja acordo com a prefeitura

Médicos de Rio Branco podem radicalizar e pedir demissão coletiva caso não haja acordo com a prefeitura

Os 48 médicos que atendem na rede pública municipal, podem radicalizar e pedir demissão coletiva caso a Prefeitura de Rio Branco não acene para um acordo com a categoria.

A negociação que se arrasta desde julho deste ano após a apresentação da proposta de revisão do Plano de Carreira Cargo e Remuneração (PCCR) entregue ao então secretário municipal de Saúde, Frank Lima. Outro ponto apresentado pelos profissionais médicos é o cumprimento da proposta de campanha de Tião Bocalom, que garantiu resolver a situação da classe no tocante a incorporação de vantagens adquiridas aos vencimentos dos médicos.

De acordo com o Sindicato do Médicos do Acre (Sindmed/AC), os profissionais recebem um salário base de R$ 1,8 mil, chegando a R$ 8 mil devido a vantagens obtidas, popularmente chamada de penduricalhos. A proposta é que essas vantagens sejam incorporadas ao salário, além da revisão do PCCR.

A categoria espera que no próximo dia 1º de novembro, data prevista para nova reunião, haja uma resposta positiva por parte da administração municipal, caso contrário os médicos decidiram em assembleia que esperam até o dia 8, e assim, sem acordo por parte do municipio, deflagrarão um greve, podendo radicalizar e chegar a um pedido de demissão coletivo.

Ainda de acordo com o Sindmed, o que se reivindica não é algo absurdo é apenas uma adequação salarial.

“O salário base de um médico é de R$ 1,8 mil, esse é o salário que ele recebe, o restante são vantagens, o que se quer é que esses penduricalhos sejam incorporados de forma definitiva ao salário. garantindo uma melhor remuneração. Isso não irá comprometer o orçamento do município e nem é algo absurdo, pois esse valor já é pago ao profissional, só que em forma de vantagens”, explicou o sindicato, ressaltando que anualmente dezenas de médicos são formados nas instituições públicas e privadas do Estado, mas pouco optam por atuar no município devido ao baixo salário.