Depois de passar quase cinco horas na fila da agência do Banco do Brasil da rua Rio de Janeiro, em Rio Branco, nesta quarta-feira (3) o secretário adjunto de Educação, Moisés Diniz, foi atendido. Moisés, que também é ex-deputado estadual e federal, sentiu na pele o que a maioria dos brasileiros passa ao procurar um banco: demora, descaso, péssimo serviço e indiferença de uma instituição financeira com o usuário comum.
O fato foi relatado por ele por meio de vídeo em seu Facebook. Diniz conta que chegou a tentar gravar com o gerente da agência, que tentou proibi-lo sob alegação de que o interior do banco não pode ser filmado.
“Quando foi meio-dia todos os caixas se levantaram e saíram para almoçar. Eu fui reclamar para o gerente e gravar um vídeo, ele disse que era proibido filmar ou gravar vídeo dentro da agência. Eu disse para ele que ele lesse a Constituição que o banco é uma autarquia federal, qualquer cidadão tem direito a filmar ou tirar foto.”
O secretário chamou a atenção da bancada federal do Acre e do MPF contra os abusos cometidos corriqueiramente pelos bancos locais.
“Os funcionários do banco ao meio-dia tem direito de almoçar, o cliente também tem direito a almoçar. Clientes vips são atendidos pelo gerente, que a gente sabe, porque eu já fui atendido por gerente, se eu quisesse eu teria sido atendido pelo gerente, mas eu preferi ser atendido como a população, para demonstrar que essa forma como os bancos tratam os brasileiros é uma deselegância, um desrespeito. Esse banco é sustentado pelos impostos da população brasileira”, disse em tom de indignação.