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Morador denuncia descaso do poder público após idosa ser transportada em carroceria por falta de acesso para ambulância no Apolônio Sales

Morador denuncia descaso do poder público após idosa ser transportada em carroceria por falta de acesso para ambulância no Apolônio Sales

Um morador do bairro Apolônio Sales publicou um vídeo nas redes sociais denunciando o descaso do poder público após uma idosa, passando mal na tarde desta terça-feira, 22, precisar ser transportada às pressas na carroceria de um carro popular. O motivo: a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) não conseguiu chegar até a residência da paciente por conta de uma ponte interditada e da ausência de um desvio funcional na via de acesso.

A obra da Prefeitura Municipal de Rio Branco (PMRB), que está sendo realizada há dias na ponte sobre um igarapé na região, impede totalmente a passagem de veículos de emergência. De acordo com moradores, a gestão havia se comprometido a instalar galerias para garantir uma rota alternativa, mas, mesmo após cinco dias, nada foi finalizado. A situação culminou em um cenário crítico nesta terça-feira.

No vídeo, o morador relata a angústia. “A gente teve que trazer a senhorinha na carroceria do carro porque não consegue atravessar essa ponte. O SAMU não conseguiu passar. Agora vamos ter que carregar no braço até o outro lado do igarapé. A ambulância está lá, do outro lado, há mais de 40 minutos. Isso é um descaso. Já mandamos áudios, vídeos, cobramos a prefeitura, mas ninguém resolve”, desabafou.

A paciente foi levada até uma passarela estreita e, sob forte chuva, socorristas e populares se revezaram no transporte improvisado até o ponto onde a ambulância aguardava. As condições precárias e a demora no socorro colocaram a vida da idosa em risco.

Segundo relatos da comunidade, a situação do bairro já havia sido denunciada diversas vezes, com pedidos de intervenção urgente diante do risco para moradores em situações de emergência. “A gente briga todo dia, liga para a prefeitura, para o fiscal, para o diretor de obras, e é a mesma enrolação. Quando a emergência chega, é isso: no braço, sem alternativa. É desumano", concluiu o morador no vídeo.

Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Rio Branco não havia se pronunciado sobre o caso.