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Moradores de bairro em Rio Branco denunciam descarte irregular de máquinas e chassis de caminhões, alguns com placas do governo do Acre

Moradores de bairro em Rio Branco denunciam descarte irregular de máquinas e chassis de caminhões, alguns com placas do governo do Acre

Moradores do bairro Jardim Primavera, em Rio Branco, estão preocupados com o descarte irregular de equipamentos pesados em uma área sem saída no local. Há mais de um mês, chassis de caminhões (estrutura central do veículo pesado) e carcaças de máquinas foram deixados na região, sem qualquer explicação.

Entre os equipamentos abandonados, há quatro chassis de caminhões de grande porte com placas do Estado do Acre. Os veículos ainda possuem boa parte da estrutura intacta, embora estejam sem pneus e apresentem sinais de desmonte. Também há carcaças de máquinas pesadas que tiveram motores, partes hidráulicas e elétricas removidas, indicando que foram parcialmente depenadas antes de serem descartadas.

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“Por que escolheram deixar isso aqui, em um bairro afastado? Isso pode atrair mais materiais descartados, e a área pode virar um lixão. A gente caminha aqui, tem crianças, idosos, e essa situação só piora a qualidade de vida. Não parece certo usar esse lugar como depósito", questionou José Santivanes, morador do bairro.

Ele também relatou ter observado caminhões realizando o descarte em várias viagens. "Eu vi eles passando com os equipamentos e deixando tudo aqui. A placa de um dos caminhões é BWM 3233. Isso precisa ser investigado".

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A principal suspeita dos moradores é que os equipamentos possam ter sido furtados ou desmontados irregularmente antes de serem abandonados no bairro. A falta de informações sobre a origem e o motivo do descarte aumenta a preocupação, especialmente porque o Jardim Primavera é uma área em expansão, com novas construções e moradores que temem que o local se transforme em um depósito de sucata.

Diante da situação, os moradores apelam para que o Governo do Estado e as autoridades policiais investiguem o caso. Eles esperam esclarecimentos sobre como os equipamentos chegaram até ali, por que foram descartados e se há irregularidades envolvidas. "A gente precisa saber o que está acontecendo. Não é justo que nosso bairro vire depósito de restos de máquinas e caminhões", concluiu José.

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