Como forma de evitar pressões por parte do governo estadual e do Judiciário contra as entidades representativas dos servidores da saúde, a categoria criou o Movimento dos Trabalhadores da Saúde, que durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 2, no hall de entrada da Aleac, deliberou por uma paralisação de 72 horas em todas as unidades de saúde de Rio Branco.
A decisão foi tomada como forma de pressionar o governo após fracassar mais uma rodada de negociação com a equipe governamental.
De acordo com a proposta, a paralisação das atividades ocorrerá em todos os setores da saúde, resguardando apenas os 30% dos serviços de urgência e emergência estabelecidos em Lei.
“Vamos parar todas as unidades desse estado, começando por Rio Branco. Se for preciso vamos usar correntes e cadeados para fechar os portões das unidades de saúde. Vai funcionar apenas os 30% dos serviços de urgências e emergências do Pronto Socorro/Huerb e as UPAs, o restante para tudo”, ressaltou o movimento.
A paralisação terá inicio na próxima terça-feira. 7, e se estenderá até a quinta-feira, 9, quando nova assembleia será realizada para novas deliberações. De acordo com o Movimento do Trabalhadores da Saúde, durante os três dias a categoria ficará acampada no hall da Aleac juntamente com os policiais penais que também realizam protesto na Casa do Povo.
“Vamos ficar acampados terça, quarta e quinta-feira aqui junto com os policiais penais e vamos acompanhar como os deputados irão votar a Lei Orçamentária Anual (LOA), queremos vê quem são os parlamentares que estão ao lado do povo, ao lado do trabalhador”, enfatizaram.