A promotora de Justiça Laura Cristina de Almeida Miranda, da 2ª Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Fundações, instaurou inquérito civil com o objetivo de de investigar o possível superfaturamento na compra de 70 mil frascos de álcool em gel pela prefeitura de Rio Branco. A aquisição foi feita em 2020 na gestão da então prefeita Socorro Neri, atual secretária de Educação do Estado do Acre.
O caso veio à tona a partir de uma denúncia do vereador Emerson Jarude (MDB) na Câmara Municipal.
O parlamentar apontou a aquisição dos 70 mil frascos com valor superfaturado, no total de R$ 3 milhões, com cada recipiente saindo a R$ 44, quando a unidade do mesmo produto poderia ser adquirida pela quantia de R$ 19,80, e que a diferença de preço resultaria numa economia de, pelo menos, R$ 1,6 milhão.
O suposto superfaturamento resultou em duas fases da Operação Assepsia, da Polícia Federal.
A prefeitura chegou a chamar, à época, a denúncia de mentirosa, porém cancelou, dias depois, o contrato com a empresa com quem havia comercializado o álcool em gel.