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Geral

Mulheres do Acre inspiram e mostram que podem o que quiserem!

O dia Internacional da Mulher, 8 de março, é comemorado desde o início do século XX, mas o que muitos consideram ser uma data comercial e de festividades, na verdade carrega profundas e dolorosas lutas ao redor do mundo. A data foi oficializada em 1975 e está relacionada à memória do fatídico incêndio ocorrido dia 25 de março de 1911, em Nova York, quando 125 mulheres morreram queimadas em meio a condições precárias de trabalho.

A realidade agora é bem diferente dos tempos da Revolução Industrial, porém ainda muitas distorções faltam ser reparadas, uma delas é o fato das mulheres ganharem em média 75% menos que os homens, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para tentar corrigir essas distorções, uma das ferramentas mais poderosas é a política. Além delas comporem a maior parte do eleitorado brasileiro, vão pouco a pouco ganhando espaços antes só ocupados pelos homens.

No Acre, por exemplo, as mulheres além de serem boas de voto não deixam nada a desejar no quesito competência. Na Bancada Federal, dos oito deputados federais, quatro são mulheres: Mara Rocha (PSDB), Jéssica Sales (MDB), Vanda Milani (Solidariedade) e Perpétua Almeida (PCdoB). Todas com votações expressivas, elas conseguiram equilibrar e dá representatividade as mulheres na Câmara dos Deputados, sem contar ainda que agora o Senado da República conta também com o reforço da senadora Mailza Gomes (PP).

Já na Assembléia Legislativa do Acre (ALeac), o jogo se mostra desigual, mas nem por isso elas vão deixar de lutar. Dos 24 estaduais, quatro são mulheres: Meire Serafim (MDB), Antonia Sales (MDB) , Maria Antonia (PROS) e Doutora Juliana (PRB). No parlamento mirim, elas também são minoria: Elzinha Mendonça (PDT) e Lene Petecão (PSD).

No Judiciário acreano, elas foram são a estrela principal nos últimos anos. Com certeza, de todos os poderes, o judiciário é o com menos desigualdades, isso graças aos critérios de merecimento e antiguidade que colocam todos os magistrados, quer seja homem, quer seja mulher, em pé de igualdade.

Na galeria de magistrados, que já ocuparam a presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), estão as desembargadoras Eva Evangelista de Araújo Souza (1987 – 1989), Miracele de Souza Lopes Borges (1991 – 1993), Izaura Maia (2007 – 2009) e Cezarinete Angelim (2015 – 2017). Todas presidiram com maestria e muita competência o Poder Judiciário do Acre. E elas continuam em destaque, o Ministério Público Estadual do Acre (MPE) é atualmente liderado pela procuradora de Justiça Kátia Rejane, que foi eleita para o Biênio 2018-2020.

Mas quando o assunto é mulher na política, o orgulho maior fica mesmo é por conta da ilustre Iolanda Ferreira Lima, que foi a primeira mulher a governar um estado brasileiro. Ela governou o Acre de 1986 a 1987 e até hoje é lembrada e respeitada no meio político. De lá pra cá, outra mulher ocupou o mais alto escalão do Poder Executivo, Maria Nazareth Mello de Araujo Lambert, que foi vice-governadora e tem a política no sangue. Ela é filha do primeiro governador eleito do Acre, José Augusto de Araújo. Atualmente temos à frente da prefeitura de Rio Branco, Socorro Neri (PSB), que conduz a prefeitura em meio as turbulências, crise financeiras e mudanças na conjuntura política.

Seja lá como for, ou onde for, as mulheres inspiram outras mulheres e mostram que elas podem sim! E não se trata de um discurso feminista, mas sim de mostrar a força e garra das mulheres. Elas são cuidadoras, protetoras, amorosas e ainda provam, embora sem necessidade alguma, que podem sim ocupar a cozinha, a sala, o planalto, o senado, a câmara e os mais altos cargos na inciativa publica e privada porque elas são a expressão mais verdadeira, bela e perfeita da criação de Deus.