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Na Capital, família diz que SAMU negou atendimento a criança; Saúde ressalta que não deixou de auxiliar no atendimento; veja o vídeo

Na Capital, família diz que SAMU negou atendimento a criança; Saúde ressalta que não deixou de auxiliar no atendimento; veja o vídeo

Familiares da menor identificada como Jennifer Adriele, de 10 anos, denunciaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), por não prestar assistência à criança após ela passar mal em sua residência no bairro Montanhês, parte alta de Rio Branco, na tarde desta segunda-feira, 3.

"O Samu recusou a ir buscar ela em casa. É muito difícil como mãe ver o filho passando mal e saber que tem um socorro que pode atender a gente, e a pessoa não fazer nenhum esforço. Esse é um direito de todos nós, se tem ambulância, é para isso. Minha filha abriu a geladeira e paralisou um lado do corpo dela. A mulher que atendeu falou que isso era caso de UPA, que era para eu pegar um carro de aplicativo e ir até a unidade de Saúde, que não era nada grave. Questionei e pediram para procurar a justiça", desabafou Mariana Pinheiro, mãe de Adriele.

Ela comentou que apesar do imprevisto, ela está sendo bem atendida no Pronto-Socorro. "O atendimento foi de excelência no PS. Ela já está no leito e fez todos os exames necessários. O problema foi somente por parte do SAMU".

A coordenadora do SAMU, Necila Fernandes, negou que tenha sido negado atendimento a criança.

"Realmente teve mesmo essa ligação. A solicitante estava estressada, entendo, né, a gente entende, é um familiar. Mas a médica, em nenhum momento, foi agressiva com ela, inclusive é uma médica bem educada que a gente tem. Ela orientou apenas que nesse caso, como a gente estava sem ambulância no momento, né, para agilizar o atendimento, se ela podia pedir ajuda de alguém ou até mesmo pegar um carro de aplicativo para ir até a unidade de Saúde, porém, em caso de agravamento, ela podia aguardar para ser conduzida pelo SAMU.

Ela comentou que a pessoa que ligou estava bem agitada e proferiu palavras de baixo calão a profissional. "Em nenhum momento a médica mandou que ela procurasse os direitos dela, até mesmo porque ela não teve essa oportunidade de falar isso, porque a solicitante não deixou", frisou Fernandes.