A odontóloga Katiuscia Braga utilizou suas redes sociais para relatar um episódio alarmante de insegurança em Rio Branco, que culminou no quarto assalto à casa de sua sogra, uma senhora de 80 anos, localizada no bairro Bosque. O desabafo trouxe à tona não apenas a indignação da profissional, mas também uma crítica contundente à falta de policiamento e à sensação de vulnerabilidade enfrentada pelos moradores da cidade.
Em seu relato, Katiuscia descreveu como, ao passar pela residência da sogra antes de encontrar amigos, encontrou as luzes acesas e as portas abertas, o que indicava mais uma invasão. A situação foi agravada pela demora no atendimento da polícia, que, segundo ela, se limitou a orientá-la a registrar um boletim de ocorrência na delegacia.
“Já é o quarto assalto. Estamos falando de uma casa no Bosque, perto da Santa Inês, uma casa grande que, antigamente, todos admiravam. Agora, é alvo constante de roubos. A sensação de desamparo é enorme”, desabafou.
Após tentar contato com a polícia, Katiuscia relatou que a viatura responsável pelo bairro estava atendendo um caso de feminicídio, mas questionou a ausência de rondas regulares e o que considera ser uma negligência com a segurança da população. Segundo ela, a única resposta recebida foram “dicas de segurança”, o que não solucionou o problema imediato.
“A polícia não atende mais ocorrências de roubo? É inadmissível ver tanto investimento em decoração de Natal enquanto estamos à mercê dos bandidos”, criticou, mencionando a falta de policiamento mesmo em áreas movimentadas, como a Praça da Prefeitura.
A odontóloga também aproveitou o espaço para questionar a gestão do governo estadual e a prioridade dada à segurança pública. Ela destacou que Rio Branco, antes considerada tranquila, hoje sofre com o aumento da criminalidade e a presença crescente de usuários de drogas, especialmente na região central.
“Entendo porque tantas pessoas que têm condições estão deixando o estado. Não dá mais para criar nossos filhos ou construir algo com segurança”, lamentou, ressaltando a perda da qualidade de vida em um estado que, historicamente, sempre foi visto como pacífico.
Repercussão e pedido de providências
Katiuscia encerrou o relato pedindo providências das autoridades, cobrando respostas e ações efetivas para combater a violência e a insegurança. Seu desabafo foi amplamente compartilhado nas redes sociais, gerando repercussão entre outros moradores que relataram situações semelhantes.
“Chegou ao limite. Precisamos de respostas e providências. Quem puder, compartilhe. Não podemos mais aceitar que o Acre, especialmente Rio Branco, chegue a esse ponto”, concluiu.