Até o último domingo (29), uma densa fumaça cobria o Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Bolívia e Peru. Essa poluição era consequência das queimadas ocorridas, principalmente, na Bolívia, no Peru e em Rondônia.
Bastou um único dia com chuvas na região e a atmosfera ficou limpa, sem nenhum sinal de fumaça no Acre e nas proximidades. A fumaça sumiu! Foi toda absorvida pela natureza, principalmente pelas plantas. Os focos de incêndio foram todos apagados pelas chuvas. Nas imagens de satélite de ontem (1), não havia focos de incêndio nem fumaça pairando na região.
Está aí mais um prova de que o homem não altera o clima global, mas, apenas, localmente e por pouco tempo. Basta uma boa chuva e tudo volta ao normal. Assim, também, ocorre com as ilhas de calor produzidas pelas maiores cidades: basta uma onda de frio e loga o calor intenso do centro das cidades desaparece, como, por exemplo, em São Paulo e Nova Iorque.
Um único vulcão de porte médio produz, quando da sua erupção, mais poluição do que tudo o que o homem já produziu desde o início da revolução industrial.
A maior onda de calor dos tempos modernos ocorreu entre 1920 e 1940, quando foram registrados os recordes, que, até hoje, ainda não foram superados, com temperaturas de 56ºC, nos Estados Unidos, e 44ºC, no sul do Brasil. E foi o período de pouca atividade industrial no mundo.
Já, um intenso resfriamento ocorreu entre 1945 e 1975, após o fim da segunda guerra mundial, quando a poluição começou a se tornar um problema nas cidades, tendo em vista o surgimento dos maiores parques industriais e a maior frota de veículos circulando dia e noite pelas ruas das cidades e estradas do mundo inteiro. As mais baixas temperaturas dos últimos 100 anos foram registradas neste período.
Não deveria, segundo os alarmistas de plantão, ser o contrário, já que pregam que o homem é responsável pelo aquecimento global?
Não se iluda! O homem é incapaz de mudar o clima do planeta. As atividades humanas alteram apenas o clima das cidades ou de pequenas áreas da Terra, as quais, mesmo somadas, são desprezíveis quando comparadas com o tamanho da nossa atmosfera.
A superfície da Terra é de mais de 510 milhões de quilômetros quadrados, dos quais, 71% são de mares, oceanos, lagos, lagoas e rios. Os outros 29% são, na sua maior parte, ocupados pela Antártica, pelos desertos e pelas altas montanhas. Toda a população da Terra caberia num único quadrado de aproximadamente 25km de lado e toda a poluição gerada pelas atividades humanas são inferiores à poluição produzida por um único vulcão de pequeno porte.
Quer mais? A atmosfera vai além dos 1.000km de altura. No entanto, vamos fazer um simples cálculo do volume do nosso ar que respiramos, subindo somente até 20km, aproximadamente até onde as nuvens mais altas se formam. Lembrando que os aviões comerciais, na sua altura máxima, não conseguem voar acima de 12km de altura. Assim, tomando somente esta altura da atmosfera, o seu volume é superior a 10.000.000.000 de quilômetros cúbicos. Isto mesmo, mais de dez bilhões de quilômetros cúbicos de ar!
Então, pense um pouquinho! Qual a participação do homem numa mudança climática a nível global? Ainda tem dúvidas de que a ação humana é desprezível e insignificante a nível de planeta?
Toda esta nossa explicação, no entanto, não deve ser motivo para se fazerem queimadas urbanas ou no campo, pois são prejudiciais para a população e para o próprio solo.