Os ônibus velhos e quebrados pertencentes às empresas Via Verde e São Judas Tadeu voltaram a circular em Rio Branco, nesta terça-feira, dia 18, atendendo pouco mais de 10 linhas da capital acreana. Os veículos são operados por motoristas e o combustível será bancado pela Prefeitura de Rio Branco e Sindicol.
A decisão de assumir o serviço foi tomada na segunda-feira, dia 17, pelo prefeito Tião Bocalom (PP), na tentativa de ajudar no funcionamento do sistema de transporte coletivo, uma vez que as três empresas, incluindo a Floresta, fecharam as portas e abandonaram as linhas alegando falta de dinheiro, no domingo, dia 16.
A Prefeitura vai assumir. Temos que ter combustível, temos que fazer um acordo com os motoristas, para fazer rodar os ônibus que aí estão. A prefeitura está puxando pra si toda a responsabilidade dos ônibus. Vamos assumir temporariamente, até que venha novas empresas”, comentou o gestor da prefeitura.
Segundo a promotora do Consumidor, do Ministério Público do Acre, Alessandra Marques, o prefeito não conseguiu apresentar um plano realista para resolver os problemas do transporte coletivo da capital acreana no primeiro ano de gestão. Em doze meses, ou seja, um ano, a equipe do prefeito falhou nas propostas que pensava ajudar o sistema.
Segundo a promotora do Consumidor do MP/AC, Alessandra Marques, foram realizadas reuniões com o prefeito para que não houvesse prorrogação de contratos, e esperava-se que um novo edital fosse publicado para contratação de nova empresas.
“Num primeiro momento pedimos ao município que nos apresentasse um projeto acerca daquilo que eles acreditam que seja uma política de transporte municipal. Esse diálogo teve início e não foi bem”, reclamou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, dia 17.