Um paciente de 62 anos, cujo nome não será publicado, a pedido da família, passou por momentos difíceis ao ser transferido da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Via Verde, do 2º Distrito para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, nesta quarta-feira, dia 13. O paciente, que tem um dedo necrosado, precisou ficar em pé por horas, aguardando leito.
Os familiares do aposentado, que chegaram com o homem por volta do meio dia no Pronto Socorro, alegam que até às 17 horas o médico especialista de plantão ainda não havia reavaliado o pacientes, que além de sentir dores, revezava o assento de medicação com os outros enfermos que chegavam ao setor de Observação Adulto da unidade de saúde.
Procurada, a Direção do Pronto Socorro confirmou a situação, e esclareceu que isso ocorre porque o hospital não “fecha a porta” para os pacientes, ainda que eles precisem ficar de pé, aguardando um leito para continuarem o tratamento indicado pelos médicos da unidade pública de saúde. O enfermeiro José Areski Epniche, gerente geral da unidade, fez o esclarecimento.
“Estamos enfrentando um momento em que não estamos tendo leitos de retaguarda suficientes na Fundhacre e Santa Juliana. Logo, pacientes acabam permanecendo na observação. Quanto à acomodação, tenho certeza de que o mesmo está acomodado. O que me interessa ter certeza é que as avaliações estão sendo realizadas”, justificou.
O filho do paciente comentou, na manhã desta quinta-feira, dia 14, que para o pai ser atendido, precisou recorrer a amigos que conheciam o médico plantonista. Ele destaca que o pai foi avaliado e conseguiu uma cadeira de medicação para permanecer internado no setor do hospital rio-branquense.