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Padre Massimo repudia "cultura do ódio": "Uma criança adoece e morre e há quem se alegra e festeja em nome de Deus"

O padre Massimo Lombardi, importante líder da igreja católica no Acre e missionário na Cidade do Povo, lamentou o que ele intitula "cultura do ódio" ao comentar as reações de regozijo de internautas nas redes sociais pela morte do neto do ex-presidente Lula, o pequeno Arthur, de sete anos, e do jornalista Ricardo Boechat.

"Cultura do ódio se alastrando.Um jornalista sofre acidente e há quem festeja louvando a Deus. Uma criança adoece e morre e há quem se alegra e festeja em nome de Deus. Mas que Deus é esse que eles pregam e adoram?"

Boechat morreu no dia 11 de fevereiro na queda de um helicóptero em São Paulo. Nas redes sociais foi grande a comoção, porém houve quem afirmasse que a morte trágica do jornalista foi um julgamento de Deus pelas posições ateístas de Boechat e devido às críticas ácidas proferidas por ele contra líderes religiosos. Alguns cristãos usaram um texto bíblico que afirma que Deus pune as pessoas que "mexem" com seus ungidos, uma referência aos líderes eclesiásticos.

Nesta sexta-feira, 01, quando a morte do neto de Lula foi noticiada houve quem comemorasse.

Um dos comentários no contexto do episódio que teve grande repercussão na rede foi o do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O parlamentar afirmou pelo Twitter que Lula estaria "posando de coitado" por conta do falecimento de seu neto.

"Lula é preso comum e deveria estar num presídio comum. Quando o parente de outro preso morrer ele também será escoltado pela PF para o enterro? Absurdo até se cogitar isso, só deixa o larápio em voga posando de coitado", disse.