O autônomo Rudson Rodrigues ficou revoltado ao ser impedido pela Polícia Militar de acessar a rua Valério Magalhães, no bairro do Bosque, onde mora sua tia, na tarde desta segunda-feira (9). No local, a Força Nacional cumpre determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de encerrar o acampamento bolsonarista, em frente ao 4º BIS, que dura desde o início de novembro. Para cumprir a ordem, a polícia resolveu isolar os acessos ao lugar da manifestação.
“Eu não faço parte do manisfesto, aí esses caras ficam atentando contra a democracia brasileira... Eu acho que é uma omissão do poder público de fazer alguma coisa para tirar esses manifestantes daí, e agora estão tomando uma atitude porque quebraram os órgãos públicos”, afirmou.
A sentença de Moraes ocorre dentro do inquérito dos atos antidemocráticos, no qual Moraes é relator. Segundo ele, os bolsonaristas devem ser presos por “atos terroristas, inclusive preparatórios”; “associação criminosa”; “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”; golpe de Estado; “ameaça”; “perseguição”; e “incitação ao crime”.
A decisão diz, ainda, que todos os participantes sejam presos em flagrante por diversos crimes.