Os policiais penais que trabalham nos prédios provisórios do presídio Francisco D’Oliveira Conde vão parar as atividades no próximo domingo, 13, durante as visitas aos apenados. A informação foi confirmada em nota pela Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen).
Em nota, Eden Alves Azevedo, presidente da Asspen, disse que “o ato dos servidores é legítimo e um grito desesperado de socorro por melhores condições de trabalho”.
“Não é verdade que os servidores estão sendo valorizados. Não é verdade que os investimentos estão sendo aplicados em melhorias estruturais. Não é verdade que a gestão está cuidando da saúde física e mental de seus policiais penais e servidores administrativos”, diz o documento enviado pela Associação.
Eden Alves frisa que “o Iapen não ouve aqueles que estão na frente dos prédios” e acrescenta: “o Iapen se tornou um gabinete político, onde muito se fala e pouco se faz. O Sr. Arlenilson Cunha, diretor-presidente do Iapen, não atende policiais penais, não conversa com entidades de classe e como se não bastasse, trata a Instituição como um puxadinho de sua casa, acomodando aliados e atendendo a demandas meramente políticas”.
Ao finalizar a nota, Eden enfatiza que “a Asspen não tem padrinho. A Asspen não tem posicionamento político. A Asspen só tem um lado, nele estão homens honrados e fardados, que juraram sacrificar a própria vida para salvar a vida do outro. Portanto, a Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre não se furtará do combate e da luta por um sistema prisional mais justo e forte”.