Em briga de marido e mulher, a gente salva a mulher
O policial penal e diretor do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Renê Fontes, comentou a respeito de uma briga que aconteceu nas dependências do Tardezinha e acabou no meio da Estrada Dias Martins. Fontes disse que agiu em defesa de uma mulher que estava sendo agredida por um homem nas dependências do estabelecimento comercial.
De acordo com o operador da Segurança Pública, ele pediu para que o homem parasse de agredir a mulher, momento em que o agressor revidou e questionou Fontes sobre quem ele era para ordenar que parasse as agressões. O policial penal conta que neste tempo, os seguranças do Tardezinha interviram e retiraram o homem da festa.
“Estava no final da festa por volta de 11h40 a 12h40, vimos um rapaz discutindo com uma mulher e no meio desta discussão ele desferiu um golpe no rosto dela, um tapa no rosto, e a gente se atentou, eu e um amigo meu, e ele foi e desferiu outro tapa no rosto dela, e quando ele fez isso pela segunda vez, eu intervi. Eu estava na parte de cima, e eles estavam embaixo. Eu disse: ‘se você bater na mulher, eu lhe prendo’. Aí os seguranças interviram, e retiraram ele da festa... Ele foi até ao carro dele, pegou uma arma e veio no meio da rua com a arma em punho me ameaçando. A Polícia Militar chegou na hora e pegou ele em flagrante e levou ele lá pra dentro do estacionamento. Isolaram ele lá de forma que ninguém podia ver o procedimento”, disse Renê Fontes ao contar que 10 minutos depois o agressor foi liberado.
Fontes contou que o homem ao deixar o local em uma caminhonete Amarok o ameaçou dizendo: “o teu está guardado, depois eu te pego”. Neste momento, a reação de Fontes foi dizer: “tranquilo, depois a gente se ver” e gesticulou com um legal. Neste exato momento, um policial que estava no meio da Dias Martins veio correndo e imobilizou Fontes, só o soltando quando constatou que se tratava de um operador da Segurança Pública que havia agido em defesa de terceiros.
Ainda de acordo com o diretor do Imac, o mal entendido foi reparado pelos policiais, tanto é que devolveram a carteira funcional do policial penal e não sendo lavrado nenhum procedimento a respeito da conduta do agente de Segurança Pública.