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Portos de catraia da cidade de Rio Branco são revitalizados pela administração do prefeito Tião Bocalom

Portos de catraia da cidade de Rio Branco são revitalizados pela administração do prefeito Tião Bocalom

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI), realiza a revitalização de vários portos de catraia na capital, construindo novas escadarias para melhorar o acesso a quem faz uso do transporte.

Na manhã desta sexta-feira (13), uma equipe iniciou a reconstrução da escadaria do porto do bairro Cadeia Velha, próximo ao Mercado Elias Mansour, região central de Rio Branco.

De acordo com o secretário municipal de Cuidados com a Cidade, Joabe Lira, ao todo serão refeitas oito escadarias A catraia é um transporte importante para muitas pessoas e faz parte da cultura do acreano.

“Vamos fazer toda manutenção, porque sabemos a importância que é esse trabalho para eles. Só aqui nessa área, são mais de 100 pessoas que usam essa travessia diariamente, já agora com essa estrutura nova e moderna vai aumentar, com certeza, o número de usuários.”

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De acordo com usuários o acesso ao transporte estava inviável. O risco de acidentes na descida do barranco, por falta de uma escada em boas condições era grande, principalmente após as chuvas.

Heline Feliciano, autônoma, sempre usa a catraia como meio de transporte e confirma a dificuldade de acesso devido às más condições.

“Eu tenho dois filhos pequenos, eles as vezes não têm como ir pela ponte para a escola, aí é uma dificuldade subir nessas escadas.”

“A gente cai, tem o perigo de se machucar, já aconteceu acidente aqui, até meu filho já caiu, estava muito perigoso mesmo. Graças a Deus, agora acho que vai dar uma boa melhorada", afirmou a dona de casa, Soraia Montenegro.

Antônio Viana trabalha há 20 anos como catraieiro no porto do bairro Cadeia Velha. Ele diz que há quatro anos pedia revitalização das escadas, mas nunca era atendido. Ele mesmo fazia a manutenção, chegando a lesionar a perna ao tentar facilitar o acesso para os passageiros.

“Estava vendo a hora fechar o porto, porque não tem escada, o pessoal descia ali e eu queria que você visse... era 'as quedas'. Aqui vem gente de Porto Acre, Boca do Acre, Plácido de Castro, Brasiléia, da Alcobrás, Caquetá... muita gente atravessa com a gente aqui. Agora, graças a Deus que as nossas escadas estão saindo!”