Após levar um nocaute da CCJ da Câmara de Vereadores, a prefeitura deve enviar um novo projeto às pressas pedindo autorização à Casa para oferecer subvenção econômica às empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo.
O pedido no valor de R$2,4 milhões foi negado pela Casa porque os vereadores não concordaram com a redação do Executivo. O projeto não explicou, por exemplo, de onde sairia a receita para arcar com o valor solicitado, o que inviabilizaria juridicamente a proposta.
O texto do projeto também não é claro quanto ao custeio da folha dos trabalhadores. O vereadores, por diversas vezes, questionaram que a prefeitura fala em subvenção às concessionárias, porém não cita o pagamento de salários atrasados dos funcionários. O questionamento formal foi feito pela Procuradoria da Câmara à prefeitura.
A saída, agora, é uma nova proposta mais clara, porém a prefeitura deve correr contra o tempo. É que os vereadores entram em recesso na quinta-feira. Eduardo Farias (PCdoB) chegou a sugerir uma sessão extraordinária na sexta-feira apenas para análise e votação da matéria.
Para ser aprovado, o projeto precisa do voto de 9 dos 17 vereadores da Casa.