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Projeto da Prefeitura patrocinado pela Caixa Econômica entrega cadeiras de rodas para atletas paralímpicos

Projeto da Prefeitura patrocinado pela Caixa Econômica entrega cadeiras de rodas para atletas paralímpicos

Acompanhada do superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF/AC), Victoram Costa e do assessor da presidência da instituição financeira, José William de Carvalho, a prefeita Socorro Neri entregou nesta quinta-feira, 12, cadeiras de rodas adaptadas para prática de basquete, destinadas a atletas paralímpicos. Os equipamentos foram patrocinados pela Caixa, por meio de um projeto apresentado pela Prefeitura de Rio Branco.

Ao todo foram entregues 12 cadeiras de rodas adaptadas, em ato realizado no Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), bairro Aeroporto Velho.

Segundo a CEF, as ações fazem parte do projeto Caixa Mais Brasil que começou em janeiro deste ano. Liderado pelo próprio presidente, Pedro Guimarães, o projeto já visitou cidades do Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do país e tem como objetivo intender as principais necessidades da população e ouvir funcionários do banco. A iniciativa inclui visitas aos projetos que recebem apoio da Caixa Econômica Federal e que fazem a diferença na vida do cidadão.

Em fevereiro, Pedro Guimarães visitou o Centro de Iniciação ao Esporte da Prefeitura de Rio Branco, onde conheceu a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e seus associados, formados basicamente por cadeirantes que praticam basquete e decidiu patrocinar os atletas com cadeiras sob medidas para a prática do esporte.

Ao comentar o assunto, a prefeita Socorro Neri, disse ser um momento especial acompanhar essa entrega da Caixa Econômica Federal aos jogadores de basquete. “São pessoas com deficiência que estão recebendo cadeiras de rodas adaptadas, especificas para cada um deles. Isso se concretiza a partir da visita do presidente Pedro Guimarães, que, visitando esse espaço do CIE encontrou esses atletas fazendo um treino e prometeu esse patrocínio. Com isso eles terão certamente um rendimento maior no esporte que praticam, além de uma satisfação maior com a atividade que eles realizam. Esporte para pessoa com deficiência não é apenas uma prática esportiva, é também fisioterapia, qualidade vida e dignidade”, destacou Socorro Neri.

Já o superintendente da Caixa Econômica no Acre, Victoram Costa, ressaltou ser uma sensação indescritível, de dever cumprido com a sociedade. “A Caixa é o banco da inclusão, um banco que tem em seu quadro funcional a contratação de pessoas com deficiência, que tem o compromisso com a sociedade brasileira de fazer o seu resultado financeiro ser revertido em ações como essa que promove a inclusão através do esporte”, destacou.

CADEIRA 022

Fábio Mendes de Souza, é cadeirante e acredita que a aquisição de cadeiras é um incentivo ao esporte paralímpico em Rio Branco. Ele comentou que trabalhava muito, estudava e do nada, se deparou na cama. “A gente não vai diretamente pra cadeira de rodas vai ficando acamada por certo tempo, no meu caso, fiquei 60 dias. O esporte mudou a minha vida. Hoje, eu agradeço muito a Deus por ter conhecido o esporte, ele me tirou da situação que era bem frágil para uma situação melhor de vida em termos de saúde e educação, a gente aprende muito na cadeira de rodas”.

“É esse o tipo de incentivo que almejamos nesses tempos, para fortalecer o esporte paralímpico no município e melhorar a vida das pessoas. Eu não sei quem está mais feliz se são os atletas ou nós de estar viabilizando via Caixa Econômica Federal essa entrega de cadeiras pra os desportistas portadores de deficiência. Gostaria de agradecer e parabenizar a prefeita Socorro Neri e sua equipe pelo apoio a essas pessoas”, ponderou José Willian de Carvalho, assessor da presidência da Caixa.

“Para mim o basquete em cadeira de rodas não é só um exercício, mas sim, uma fisioterapia diária. Mostrou pra mim que eu posso evoluir, que eu posso buscar novos limites e não é porque eu estou numa cadeira que estou limitado a tudo, eu posso fazer muita coisa. O basquete me mostrou isso. Mostrou que eu posso buscar outros sonhos. Primeiro eu sonhava em comprar um carro, dirigir e consegui, graças ao basquete”, lembrou Emerson de Souza Montes, único tetraplégico do grupo.