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Projeto ‘Mãos que Acolhem’ – Apoio à vida e inclusão: Ampac, em Rio Branco, ganha força com emenda de Elzinha Mendonça

Projeto ‘Mãos que Acolhem’ – Apoio à vida e inclusão: Ampac, em Rio Branco, ganha força com emenda de Elzinha Mendonça

A Associação dos Amigos e Pais dos Autistas do Acre (Ampac), em Rio Branco, tornou-se um espaço essencial de acolhimento para famílias atípicas. Neste sábado, 20, a entidade promoveu um café da manhã em alusão ao Setembro Amarelo, reunindo mães e responsáveis de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento reforçou a importância de cuidar não apenas das crianças, mas também das mães, muitas vezes sobrecarregadas emocionalmente.

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O encontro foi viabilizado por meio da execução de uma emenda parlamentar da vereadora Elzinha Mendonça (PP), que destinou R$ 500 mil para fortalecer o trabalho da Ampac-tea. A parlamentar destacou que o recurso permitiu a reabertura das atividades da associação e já reflete em atendimento ampliado.

“Destinei uma emenda de meio milhão de reais justamente para que a gente pudesse atender um pouco dessas famílias atípicas. O projeto ‘Mãos que Acolhem’ cuida não somente das crianças, mas também das mães, que muitas vezes não têm condições de se cuidar. Precisamos compreender a importância de cuidar de quem cuida. Hoje atendemos 300 crianças, o que significa 300 famílias alcançadas. Esse é apenas o pontapé inicial de um projeto maravilhoso”, afirmou a progressista.

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Acolhimento em tempos de desafios

A supervisora clínica da Ampac-tea, Maria de Freitas, reforçou a relevância do apoio parlamentar para o fortalecimento das ações da entidade, sobretudo no contexto da prevenção ao suicídio, pauta central do Setembro Amarelo.

“A maioria das mães são solo, vivem em situação de vulnerabilidade e já relataram casos de suicídio em suas famílias. Este café da manhã é um momento de acolhimento, para mostrar que elas não estão sozinhas. Graças à emenda da vereadora, ampliamos de 120 para quase 300 crianças em atendimento. Muitas famílias não têm condições de pagar terapias, e agora recebem apoio gratuito. É um trabalho magnífico, de grande importância”, ressaltou.

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Histórias de transformação

O impacto do projeto também se reflete nos relatos emocionados das famílias atendidas. Lucilene Façanha, mãe da pequena Ester, de 10 anos, contou como a associação mudou a vida de sua filha e da família.

“Minha filha ficou muito tempo sem terapia porque eu tinha que escolher: ou comprava comida ou pagava tratamento. Não tinha mais condições. Quando surgiu a Ampac, foi como um presente de Deus. Hoje minha filha voltou às terapias, e isso mudou nossa vida. Eu só tenho a agradecer a Deus e à vereadora Elzinha. Esse trabalho precisa continuar, porque está funcionando e ajudando quem realmente precisa”, disse, emocionada.