Trabalhadores da Educação do Estado e Município de Rio Branco, em greve, caminharam pelas principais ruas e avenidas do Centro da capital na manhã desta quinta-feira (3).
Com cartazes, faixas e um carro de som, os servidores saíram da frente da sede da prefeitura, na rua Rui Barbosa, onde desde cedo protestavam contra o prefeito Tião Bocalom, e seguiram até o Palácio Rio Branco, sede do governo do Acre, lugar em que promoveram um ato contra o governador Gladson Cameli.
As pautas dos trabalhadores do Município e Estado possuem algumas convergências. Entre elas a principal é o pedido de reformulação do plano de cargos e carreiras dos servidores.
Ao governo do Estado, eles pedem concurso público, adesão do piso nacional para os professores que é de R$3, 8 mil e salário mínimo para os demais trabalhadores.
À prefeitura, os servidores reivindicam piso nas carreiras aos professores, com 50% de diferença do nível médio para superior, piso de uma única parcela aos professores, piso dos funcionários de escolas que é de R$ 1, 4 mil (proposta do Sinteac é de R$ 1.956) e protestam contra a proposta da prefeitura de aumentar tempo de serviço para progressão salarial.