O rio Acre chegou a 16 metros na capital nesta segunda-feira (26), às 12 horas. Às 6 horas, o manancial estava com 15, 92m. Ou seja, subiu oito centímetros em seis horas.
Em Rio Branco, de acordo com um boletim da Defesa Civil, há 3. 414 pessoas desabrigadas (em escolas públicas e parque de exposições)
e 1. 976 desalojadas (em casa de parentes).
Na capital do Acre, 33 bairros foram atingidos pelas enchentes do rio e igarapés: Vila Maria; Parque das Palmeiras; Hélio Mello (Sapolândia); Mocinha Magalhães; Bairro da Paz; Conquista ; Edson Cadaxo; Sobral; Tropical; Adalberto Aragão; Seis de agosto; Ayrton Senna; Volta Seca; São Francisco; Cadeia Velha; Panorama; Baixada do Habitasa; Triângulo Novo; Cidade Nova; Base; Oscar passos; Taquari; Palmeiral; Habitasa; Raimundo Melo; Bosque; Casa Nova; Vila Nova; Vila Ivonete e Distrito Industrial.
Situação grave em Brasileia
A ponte José Augusto de Araújo, que liga os municípios de Brasileia e Epitaciolândia, foi fechada ontem à noite por questões de segurança por causa da cheia do rio Acre.
Ontem, o rio chegou a 12, 51 metros em Brasileia e ultrapassou a cota de transbordamento que é de 12, 10 metros no município. No município, 2.796 pessoas foram obrigadas a sair de suas casas por causa da enchente, de acordo com o boletim da Defesa Civil Estadual deste domingo (25). Já em Epitaciolândia são 1.760 pessoas desabrigadas e desalojadas.