O Governo do Acre busca alternativas jurídicas legais para manter os professores do quadro estadual cedidos à Associação dos Pais e Amigos do Excepcionais do Acre (Apae), em Rio Branco. A denúncia de que os profissionais estão sendo retirados da instituição foi feita na última sexta-feira, dia 04, após a baixa de alguns educadores.
“O que tem acontecido é que informaram que se permanecermos lá, vamos perder direitos trabalhistas, e que isso pode atrapalhar na hora da aposentaria, por exemplo. Essa foi uma decisão de voltar, porque também preciso estar em dias com o meu plano, diagamos que me prejudico por estar lá, então não dá”, explicou um dos profissionais.
Segundo a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, nenhum dos profissionais forma orientados a deixar a Apae, mas houve, sim, uma explicação a respeito da questão legal, e todos os que optaram por deixar a assoaição o fezeram por desejo próprio. Contudo, as tratativas continuam.
“Sensível ao trabalho desenvolvido pela APAE/AC, (…) a Secretaria de Educação manteve a parceria e em nenhum momento exigiu o retorno dos professores. Aqueles que assim o fizeram foram por decisão particular e, como órgão de origem desses servidores, a SEE não pode se opor”, explicou o secretário Mauro Sérgio da Cruz, em nota.