Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço...
O canal oficial do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) na internet reafirma que o órgão tem como missão "contribuir para o desenvolvimento sustentável com compromisso socioambiental e econômico executando a educação ambiental, o licenciamento, o monitoramento e a fiscalização, visando atender de forma eficiente a sociedade", porém a gestão do instituto parece estar bem distante de qualquer causa ambiental. E não precisa ir muito longe para comprovar tal fato. O péssimo exemplo está na sede da instituição, localizada na esquina das ruas Rui Barbosa e Marechal Deodoro, no Centro de Rio Branco.
Dentro do terreno do Imac, ao lado de algumas salas do prédio, há um verdadeiro depósito de lixo eletrônico, restos de ar-condicionado e equipamentos de informática, pedaços de janela de ferro, mesas.
Um verdadeiro lixão de equipamentos em um espaço entre o muro e as salas do prédio, na rua Marechal Deodoro, uma das mais movimentadas de Rio Branco, a poucos metros da Casa Civil e do quartel da Polícia Militar.
Não é demais lembrar que pesquisadores que visitam o Acre com interesses na pauta ambiental costumam procurar o Imac.
Procurado pelo Notícias da Hora, o diretor-presidente do Imac, André Hassem, disse que o lixo deve ser retirado do local na próxima terça-feira (8).
Na maior naturalidade ele afirmou que a situação já foi bem pior quando assumiu o cargo. "Era pior quando eu recebi. O pessoal fez uma limpeza lá. E a gente também vai sair do prédio, né. Vamos para outro local", afirmou.
Perguntado sobre a destinação do lixo, André se enrolou. Ele não soube dizer o nome do local, até ser informado pela reportagem que o destino para esse tipo de material em Rio Branco é o aterro de inertes, na Estrada Transacreana, antigo lixão.