O juiz de Direito, Giodarne Dourado, manifestou apoio à juíza da Vara de Execuções Penais, Luana Campos, a respeito da liberação de televisores e aparelhos de rádio para internos do Pavilhão “O”, do presídio Francisco D’Oliveira Conde (FOC). Dourado disse que Luana Campos sempre agiu “com eficiência, coragem e probidade”.
“A colega magistrada Luana Campos representa um desses bons exemplos de que precisamos. Há quase duas décadas na Magistratura, ela se encontra na maior parte desse tempo atuando na Vara de Execuções Penais de Rio Branco, seguramente a unidade judiciária mais desafiadora do Estado. Imaginem o quanto é difícil para uma juíza cuidar de um sistema penitenciário permeado de problemas e dominado por facções criminosas. Isto sem o necessário apoio para preservar o delicado equilíbrio nessa "panela de pressão” instável que é o universo carcerário acreano”, destaca o magistrado.
Giordane Dourado vai além e diz que sem o trabalho sério de Luana Campos, os presídios acreanos poderiam ter registrados rebeliões com proporções incalculáveis, entretanto, a serenidade de Campos, faz com que haja sempre o bom senso e o interesse público diante das questões que envolve o sistema carcerário.
“Afirmo com plena segurança que sem o abnegado e correto trabalho da magistrada Luana teríamos muito mais casos de rebeliões e ações criminosas no Acre. Ela sempre decide com justiça, técnica e ponderação dos riscos e reflexos das suas decisões”, destaca Giordane Dourado.
Finalizando, Giordane Dourado lamenta informações desencontradas com a realidade e diz que mesmo sendo um defensor da liberdade de imprensa, também defende, antes, a boa-fé e a responsabilidade.
“As decisões judiciais podem e devem ser criticadas pela sociedade, mas as críticas são muito mais construtivas quando fundadas em elementos de convicção verdadeiros, justos. Aproveito então o ensejo para registrar minha solidariedade à colega, bem como a minha confiança no excepcional trabalho que ela realiza”, ressalta.