Com o reajuste de 1,98% no preço médio da gasolina anunciado pelo governo federal no último dia 28, o rio-branquense passou a pagar quase R$ 0,50 a mais em alguns postos de combustíveis de Rio Branco, por exemplo. O preço do diesel manteve sem reajustes e segue em R$ 4,25.
O litro da gasolina comum que antes era encontrado por R$ 4,25, hoje o litro do produto chega a R$ 4,75 em alguns postos da capital acreana. O preço médio do etanol ficou em torno de R$ 3,97.
No final da tarde de hoje (3), o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) enviou uma nota relatando a respeito do reajuste. Em nota, a diretoria do Sindicato informa que o repasse feito ao consumidor é gerado pelo repasse feito pelas distribuidoras aos postos de combustíveis.
“O Sindicato dos postos de combustíveis do Acre (Sindepac) informa que o reajuste de preços da gasolina, sentido pelos consumidores, ocorre na medida em que as distribuidoras repassam aos postos locais o aumento praticado nas refinarias. Como já é de conhecimento coletivo, isso é resultado da nova política de preços da Petrobras”, destaca a nota.
Além dessa nova política da estatal, os postos de combustíveis podem “decidir sobre seu próprio preço, de acordo com o que é repassado pelas distribuidoras. Assim como em qualquer comércio, cada posto de combustíveis possui um gasto específico para funcionar, inclusive com o transporte dos produtos. Essa particularidade faz com que ocorra uma leve diferença nos preços, já que isso também leva em conta o gasto de cada proprietário para manter o estabelecimento”, diz o documento encaminhado ao Notícias da Hora.
Segundo o Sindepac o reajuste passa a ser sentido pelo consumidor a partir do momento que os donos de postos renovam seus estoques. “Geralmente, quando um aumento ou redução é informado pela Petrobras, os postos ainda estão com estoque antigo e, quando compram novos, os preços já não são os mesmos”.
A nota esclarece ainda, que tanto os consumidores quanto os postos de combustíveis são reféns do reajuste repassado pela Petrobras, “o que torna esse mercado inconstante e imprevisível. É importante salientar que sempre prevalece a decisão das distribuidoras (BR, Shell, Ipiranga, Equador, Atem, etc...), uma vez que elas compram das refinarias”, finaliza a nota da entidade sindical.