O médico Stanley Bittar, que atuava como cirurgião plástico no Acre, continua suspenso pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). O profissional, em nota de esclarecimento, se disse “perplexo” com a decisão que suspendeu o registro profissional dele, e, ainda, coma s denúncias acerca do trabalho que exerceu.
“Primeiramente, é de se destacar a irregularidade (para não se falar em ilicitude) e arbitrariedade da penalidade aplicada pelo Conselho de Medicina, vez que em evidente inobservância às Leis que regem a matéria, entendeu-se pela desarrazoada punição”, diz a nota enviada pela equipe do médico.
Bittar alega ainda que não teve direito se se defender. Não “designaram audiência para que fosse colhido seu depoimento pessoal. Em outras palavras, a enérgica e sumária medida se deu, sem que, para tanto, fosse concedido ao Dr. Stanley o sagrado e constitucional direito à defesa ampla e ao contraditório”, completa.
A nota também classifica a decisão do CRM como irregular, e o chama de “maculado desde o seu nascedouro, desconstituído de qualquer perícia técnica para apuração do real quadro clínico do paciente envolvido, ou mesmo, constatação de eventual lapso na conduta do médico quando do seu mister”, alega a nota.
A nota do médico também destaca que Stanley é profissional habilitado para atuar na medicina, tendo ainda três mestrados e um curso de doutorado. Diz, ainda, que o problema com a paciente que o denunciou ocorreu porque esta não cumpriu as orientações médicas feitas após o procedimento operatório.
“Considerando que o profissionalismo, ética e discrição são o norte de sua atuação, o Dr. Stanley se limita, por ora, a informar que o paciente que deu azo ao referido procedimento administrativo passou por intercorrências pós-operatórias, tão somente, pelo fato de não ter seguido as prescrições médicas - o que, de certo, restará comprovado”, finaliza.