O delegado de Polícia Civil, Rodrigo Noll prestou depoimento durante o julgamento do policial federal, Victor Campelo, e revelou, que por meio de perícia criminal pode ser constatado que haviam três pessoas agredindo o réu.
Noll afirmou ainda que duas dessas pessoas foram identificadas, Nelcione Patrício e uma outra identificada como Marquinhos.
"Por meio da perícia em local de crime e até mesmo pela reconstituição do fato foi constatado que o primeiro tiro disparado, Victor Campelo acertou a própria perna e depois os disparos seguintes acertaram as vítimas. Haviam três pessoas agredindo o réu, Nelcione Patrício, Marquinhos e uma terceira pessoa que não conseguimos identificar. Nelcione foi atingido de raspão no peito e depois no braço, um outro disparo passou por cima do ombro de Nelcione e foi esse disparo que atingiu Rafael Frota no abdômen", relatou o delegado, ressaltando ainda que "pela dinâmica dos fatos foi evidenciado que Victor estava deitado sendo agredido, Nelcione estava por sobre Victor o agredindo e Rafael estava em pé por trás de Nelcione, sendo que o terceiro agressor, que foi identificado sua existência, estava de lado agredindo o acusado com chutes. A princípio, pela posição, não foi evidenciado que Rafael seria esse terceiro agressor, mas também não pode-se descartar um quarto agressor, mas isso não ficou comprovado na perícia", acrescentou.
A autoridade policial revelou também que os acusados de agredir o policial federal já haviam se envolvido em brigas em diversas festas realizadas pela capital acreana.
"Na época dos fatos, o chefe da segurança do local onde ocorreu os fatos, revelou que os envolvidos nessa briga já eram conhecido pela cidade por promoverem brigas em festas na cidade. Um desses casos relatados foi de uma festa no Círculo Militar onde esses rapazes, Nelcione e Marquinhos e outros promoveram uma briga e espancaram um sargento do Exército que estava no local. Do Rafael não foi relatado nada desse tipo de fato", complementou Rodrigo Noll.