Pelo menos 55% do empresariado acreano realizou contratação de pessoal nos últimos seis meses, segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC) em parceria com o Data Control, no último dia 29 de fevereiro, junto a 100 empresários locais. Ainda de acordo com o estudo, 45% informaram não ter havido contratação no período.
Segundo o levantamento, que tinha como objetivo principal de avaliar a oferta de trabalho e emprego na capital do Acre com base no mês de fevereiro de 2023, 66% dos entrevistados admitiram que, em tempo de desemprego, a atividade informal tende a crescer no meio do mercado de compra e vendas de bens e serviços; 28%, no entanto, afirmaram o contrário, enquanto outros 6% não se manifestaram a respeito.
Além disso, dos empresários que contrataram recentemente, observou-se a exigência de escolaridade para os contratados em compatibilidade às necessidades da função a ser assumida e, destes, 57% destacaram a exigência de ensino médio; 8%, do ensino fundamental e 35% disseram não considerar esta questão. No que diz respeito a gênero, 23% dos empresários admitiram exigência conforme a função a assumir; do esforço (9%) ou aparência requerida (3%); 65% não mostraram distinção.
Com relação às idades biológicas, 48% dos empresários de Rio Branco se mostraram indiferentes, mas 37% admitiram a exigência de RH com até 29 anos; 13%, entre 30 a 45 anos; e 2%, acima de 45 anos. Quanto aos motivos comuns de demissão, 56% disseram que as saídas são por decisão espontânea dos demitidos; outros 34%, no entanto, admitiram serem mais comuns demissões sem justa causa e, 10%, com justa causa.
Quanto à perspectiva de pleno emprego na capital acreana,29% apostaram num prazo superior a cinco anos; 25%, num prazo de até dois anos; 16%, entre três e quatro anos e; 13%, entre dois e três anos. Aproximadamente 17% dos entrevistados omitiram suas opiniões quanto à questão.
Entrevistados
Do público que participou da pesquisa, 30% eram do segmento de vestuário; 17%, de variedades; 9%, de autopeças; 6%, de supermercados; 6% de cosméticos; 6% de óticas e 6%, de veículos.