Dois produtores rurais de Mâncio Lima vêm provando na prática que é possível produzir café de qualidade no Acre. Romualdo Marques e Jonas Lima têm diferenças em suas produções no tocante ao tamanho. Marques cultiva 2,2 hectares de terra destinados ao produto. Jonas Lima cultiva uma área um pouco maior, 12 hectares. Mas, em nada diferem um do outro quanto à qualidade e o amor pela cultura do café.
As propriedades de ambos foram visitadas neste sábado, 29, pelo deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), um incentivador das cadeias produtivas, seja do frango, da madeira, do setor moveleiro, e agora do café. Ele destacou que a plantação vista na propriedade de Romualdo, que é engenheiro agrônomo e viveirista, “está se desenvolvendo muito bem”, e provando que é possível produzir café em áreas pequenas, especialmente as da Agricultura Familiar.
“Na primeira propriedade visitamos a lavoura do Romualdo Marques, engenheiro agrônomo de larga experiência no município, já foi secretário de Produção. Tem uma pequena empresa de consultoria e é viverista, é quem melhor, do ponto de vista técnico, acumulou experiência com a cultura do café. Em uma pequena propriedade tem uma plantação de 2,2 hectares. Temos aí uma ótima perspectiva. O café se desenvolvendo muito bem. O cafezal tem um ano e oito meses já florando e produzindo os primeiros frutos”, disse o parlamentar.
Já na segunda propriedade, nada muito diferente da primeira do ponto de vista técnico de plantio, o verde dos cafezais se mistura com o branco da florada pronta para emergir os frutos e a partir daí a colheita. Edvaldo Magalhães ficou entusiasmado com o que viu na ‘colônia’ do produtor Jonas Lima, colega de parlamento. Jonas antes de ser deputado estadual é agricultor, filho de agricultores da Agricultura Familiar.
Na lavoura do amigo, Edvaldo Magalhães disse que a cadeia produtiva do café em Mâncio Lima está consolidada, um caminho sem volta. “São 12 hectares, algo de encher os olhos, bonito, uma demonstração de que o caminho de culturas perenes e do café em Mâncio Lima é um caminho sem volta. Muito trabalho, mas alta rentabilidade em um estado que produz apenas 20% do café que consome. Vim ver de perto, pra contar de certo e incentivar essa ótima iniciativa de consolidar algumas cadeias produtivas no nosso Estado”.