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“A maioria dos policiais penais está afetada psicologicamente devido ao baixo efetivo”, diz presidente do sindicato da categoria no Acre

“A maioria dos policiais penais está afetada psicologicamente devido ao baixo efetivo”, diz presidente do sindicato da categoria no Acre

O podcast Conversa Franca desta quarta-feira, 22, teve como convidado o policial penal Joélison Ramos, presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Acre.

Durante o bate-papo o presidente da entidade destacou o baixo efetivo, sobretudo com o aumento das demandas nos últimos anos depois que a categoria passou a ser denominada de polícia penal.

De acordo com informações disponibilizadas pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC), de 2011 a 2018, a população carcerária do Acre quase que dobrou. De 2019 a 2021 uma baixa elevação. Em 2022 houve uma diminuição na quantidade de presos. Atualmente no Acre há uma média de quase 8 mil presos, entre reclusos e monitorados.

“O efetivo está muito abaixo, pois são dois ou três policiais penais por pavilhão. Como te falei, com a média de 200 presos por pavilhão, o Pavilhão Alfa chegou ao máximo de quase 800 presos. Então, com a equipe de oito pessoas, não dá. É humanamente impossível você dar conta de todas as demais, manter aquilo seguro, fiscalizar, combater as ações delituosas ali dentro. Então a gente precisa muito de efetivo policial”, afirma.

O presidente do sindicato também destacou a importância da assistência que deve ser dada ao policial que está sobrecarregado devido ao baixo efetivo.

“Você precisa dar assistência a esses policiais que estão sobrecarregados e psicologicamente afetados. A grande maioria dos policiais penais está afetada, e não só psicologicamente. É a saúde física e mental do policial penal hoje que está muito prejudicada.”

Quem também participou do podcast foi o policial penal e tesoureiro do sindicato, Paulo Lindoso, que abordou a falta de efetivo e apontou o quantitativo que deveria ser chamado hoje de forma emergencial através de concurso público para suprir a demanda do sistema prisional do estado.

“Eu vou usar um estudo aqui que o Iapen fez na época. Ele fez o estudo e viu a possibilidade junto ao governo de realizar um concurso público e chamar pelo menos 450 vagas de imediato na época. Isso na época. Está com uns três a quatro anos, imagine agora se o Acre de acordo com o estudo et o que mais prende”, diz Paulo Lindoso.

Joélison Ramos também falou sobre o concurso público para provimento de vagas na polícia penal do Acre que será realizado ainda este ano pelo governo do Estado, e pediu para que os jovens e concurseiros se preparem para o certame.

Assista a este e outros assuntos através do link.