A Rede de Academia Mova-se, que recentemente foi alvo de polêmica por causa de um caso de agressão a uma aluna, enfrenta agora outra situação delicada. A unidade do Bosque, localizada na Rua Valério Magalhães, n° 105, encerrou suas atividades em dezembro de 2023, deixando alunos, professores e colaboradores sem explicação.
Segundo denúncias, a academia estava com dívidas de aluguel e energia, e foi lacrada pelo proprietário do imóvel no dia 20 de dezembro, após a quebra de contrato.
A academia era arrendada pelo casal Rogério Meireles e Yuna Pinto, que também são responsáveis pelas outras unidades da rede no Acre.
No entanto, os professores e colaboradores da unidade do Bosque afirmam que estão sem receber seus salários há vários meses, e que não conseguem contato com os donos da academia. Eles dizem que só recebem promessas vazias ou desculpas de que não há recursos para pagar os débitos.
“É uma falta de respeito com quem trabalhou duro para manter a academia funcionando. Nós dedicamos nosso tempo, nossa energia, nossa saúde, e agora estamos sem receber nada. É uma situação muito difícil, principalmente nessa época de final de ano”, desabafa um dos professores, que prefere não se identificar.
Os alunos também reclamam da falta de comunicação e de transparência da academia. Muitos deles pagaram planos anuais ou semestrais, e não sabem se terão direito a reembolso ou a transferência para outra unidade.
O perfil oficial da academia Mova-se do Bosque no Instagram informa apenas que a unidade foi desativada, e que os alunos devem entrar em contato com a central de atendimento.
As outras unidades da rede, localizadas na Sobral e na João Eduardo, continuam funcionando normalmente, segundo informações do site oficial da academia. No entanto, alguns alunos e professores dessas unidades temem que o mesmo possa acontecer com elas, caso a situação financeira da rede não se resolva. Informações dão conta que professores e funcionários dessas outras duas unidades também estão com seus salários atrasados, causando preocupação pois também podem fechar suas portas por falta de pagamento.
A reportagem tentou entrar em contato com Rogério Meireles e Yuna Pinto, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.